terça-feira, 11 de junho de 2013

DIARRÉIA                                                                                                              

         Dizemos que há diarréia quando o número de evacuações (dejeções) aumenta e as fezes se tornam pastosas, sem ilíquidas ou líquidas.Esta definição é pouco rigorosa, pouco científica, mas serve-nos perfeitamente. Considera-se aguda a diarréia que não ultrapassou 3 - 4 semanas e considera-se crônica se este tempo é ultrapassado.
DIARREIA AGUDA:
         A diarréia aguda pode ser inflamatória (90% da diarréia agudas), causada bactérias ou por vírus, ou causada por toxinas de bactérias  que ingerimos com os alimentos ou pode ser medicamentosa quando causada por medicamentos. A diarréia aguda é muitas vezes acompanhada de dor e distensão abdominal e por vezes de náuseas e vômitos. O Intestino Delgado está envolvido - enterite - e por vezes além do Intestino Delgado também está atingido o Estômago - gastrenterite.
          A diarréia inflamatória causada por bactérias pode ser acompanhada de febre e as fezes saem misturadas com sangue (disenteria). A sigela, a salmonela, o campilobacter são as bactérias associadas a estas disenterias. O órgão envolvido nestes casos é o cólon - colite infecciosa.
            A diarréia aguda é muito freqüente e se entre nós é uma doença auto-limitada isto é, evolui para a cura ao fim de 4-5 dias, o mesmo não se passa nos povos do terceiro mundo onde a diarréia aguda é uma importante causa de morte, sobretudo nas crianças.
            Não haverá nenhum ser humano que, durante a sua vida, não experimente várias vezes a sensação desagradável de alguns dias com diarréia.
         Como se trata a diarréia aguda:
Mais de 90% das diarréias agudas são ligeiras e auto-limitadas em 2 - 5 dias (curam sem necessidade de recorrer a nenhum medicamento). As diarréias agudas, depois dos batizados e dos casamentos, por contaminação dos alimentos, que atingem dezenas ou centenas de pessoas são uma constante dos noticiários da televisão. Dois ou três dias depois todos os convidados se encontram bem. A Salmonela é a bactéria causadora de muitas diarréias, geralmente associadas às ingestão de ovos, maionese, mariscos ou frango. A E. coli está relacionada com os hambúrgueres etc.
          Se recorremos ao nosso médico ele não nos pede qualquer exame porque nada iria esclarecer em tempo útil e, recomenda-nos a ingestão de líquidos para evitar a desidratação. Beber líquidos para evitar a desidratação (a água, o chá, a Coca-Cola sem gás etc.) é a base do tratamento da diarréia aguda, infelizmente, por vezes, desviamo-nos para medicamentos desnecessários e inúteis que a propaganda nos mete pelos olhos a dentro. A noção, ainda existente, de que beber líquidos vai aumentar a diarréia é falsa.
O nosso médico, se tivermos vômitos, ensina-nos a beber pequenas quantidades de líquido de cada vez, ou  se achar conveniente receita-nos um anti-emético.
Se o número de dejeções for incomodativo o nosso médico aconselha-nos a tomar um opiláceo (loperamida) que não só diminui as contrações propulsoras do intestino como favorece a absorção de água e eletrólitos. Mas, cuidado, nas diarréias infecciosas o aumento do número de dejeções é um meio de defesa de que o organismo se serve para expulsar do intestino as toxinas, as bactérias e os vírus. O nosso médico poderá recomendar-nos que, durante o período de diarréia, não bebamos leite por causa de deficiência de lactase e que façamos uma dieta sem resíduos enquanto a diarréia não parar

segunda-feira, 10 de junho de 2013

 

Características farmacológicas

                                                                                       

           Imosec é um antidiarréico sintético de uso oral, cujo componente ativo, o cloridrato de Loperamida, tem a seguinte fórmula química: cloridrato de 4(p-clorofenil)-4 hidroxi-N.Ndimetil, alfa, alfa-difenil-1-piperidina-butiramida.
           Propriedades: Os estudos in vitro e em animais mostram que o cloridrato de Loperamida atua diminuindo a motilidade intestinal propulsiva por ação direta sobre as camadas musculares circular e longitudinal da parede intestinal, inibindo a liberação de acetilcolina e prostaglandinas nos plexos mioentéricos.     Além disso, o cloridrato de Loperamida atua também beneficamente sobre o transporte de água e eletrólitos pela mucosa intestinal. Nos seres humanos, ele prolonga o tempo de trânsito intestinal, reduz o volume fecal diário e diminui a perda de água e eletrólitos. Também aumenta o tônus do esfíncter anal, reduzindo a sensação de urgência e incontinência fecal.
            Em virtude de sua alta afinidade pela parede intestinal e intensa metabolização na primeira passagem pela circulação hepática, a quantidade do cloridrato de Loperamida que atinge a circulação sistêmica é muito limitada. Assim, a Loperamida é facilmente absorvida pelo intestino e é quase completamente metabolizado pelo fígado, onde é conjugada e excretada através da bile. A meia-vida de eliminação do cloridrato de Loperamida nos seres humanos é, em média, 11 horas com uma variação de 9 a 14 horas. Após uma dose de 2 mg via oral, os níveis plasmáticos da substância não metabolizada permanecem abaixo de 2 ng/mL.
            Estudos de distribuição em ratos mostram uma alta afinidade do fármaco pela parede intestinal, ligando-se preferencialmente a receptores na camada muscular longitudinal. A eliminação ocorre principalmente por N-desmetilação oxidativa, que é a principal via metabólica da Loperamida. A maior parte da Loperamida inalterada e metabólitos são eliminados pelas fezes.

domingo, 9 de junho de 2013





Precauções e advertências sobre o Cloridrato de Loperamida:
          Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
Embora Imosec seja um medicamento para tratar os sintomas da diarréia ele não trata a sua causa. A causa da diarréia sempre que possível deve ser tratada.
           Quando você está com diarréia, há uma grande perda de líquidos através das fezes, que devem ser repostos através da ingestão de bastante líquido.
           Caso o episódio de diarréia aguda (diarréia que aparece repentinamente) não melhore dentro de um período de 48 horas, ou se houver o aparecimento de febre, pare de tomar o medicamento e entre em contato com seu médico.
Se ocorrer constipação (“prisão de ventre") durante o tratamento, o mesmo deverá ser suspenso. Caso a "prisão de ventre" seja intensa, avise seu médico.

Nara Jamilly Neco; Curso de Farmacia; Faculdade FAMETRO


 

sábado, 8 de junho de 2013

Interações medicamentosas do Imosec:

         
          Podem ocorrer interações medicamentosas com medicamentos que apresentem propriedades farmacológicas semelhantes à loperamida. Dados não-clínicos mostraram que a loperamida é um substrato da glicoproteína-P. A administração concomitante de loperamida (dose única de 16 mg) com quinidina ou ritonavir, inibidores da glicoproteína-P, resultou em um aumento de 2 a 3 vezes maior nos níveis plasmáticos da loperamida.
           A relevância clínica desta interação farmacocinética com os inibidores da glicoproteína-P, quando a loperamida é utilizada nas doses recomendadas (2 mg até a dose máxima diária de 16 mg) é desconhecida.

Nara Jamilly Neco; Curso de Farmacia; Faculdade FAMETRO.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

CLORPROPRAMIDA E SUAS REAÇÕES ADVERSAS

Reações Adversas - CLORPROPAMIDA1

A MAIORIA DAS REACOES ADVERSAS ESTA ASSOCIADA A DOSE, E TRANSITORIA E RESPONDE BEM A REDUCAO DA DOSE OU A RETIRADA DO MEDICAMENTO. ENTRETANTO, A EXPERIENCIA CLINICA TEM ATE ENTAO DEMONSTRADO QUE, ASSIM COMO OCORRE COM OUTRAS SULFONILUREIAS12, ALGUMAS REACOES ADVERSAS ASSOCIADAS A HIPERSENSIBILIDADE PODEM SER GRAVES, SENDO QUE ALGUMAS FATALIDADES FORAM RELATADAS. HIPOGLICEMIA21: VIDE ``PRECAUCOES'' E ``SUPERDOSAGEM''. REACOES GASTRINTESTINAIS: ICTERICIA40 COLESTATICA RARAMENTE PODE OCORRER. CASO OCORRA, CLORPROPAMIDA1 DEVERA SER DESCONTINUADO. AS REACOES MAIS COMUNS SAO OS DISTURBIOS GASTRINTESTINAIS; MENOS DE 5% DOS PACIENTES TEM REPORTADO NAUSEA41 E MENOS DE 2% DIARREIA42, VOMITO43, ANOREXIA44, AUMENTO DO APETITE. OUTROS DISTURBIOS GASTRINTESTINAIS TEM OCORRIDO EM MENOS DE 1% DOS PACIENTES. ESSES DISTURBIOS TENDEM A ESTAR ASSOCIADOS A DOSE E PODEM DESAPARECER COM A REDUCAO DA MESMA. REACOES DERMATOLOGICAS: PRURIDO45 TEM SIDO REPORTADO EM MENOS DE 3% DOS PACIENTES. OUTRAS REACOES DERMATOLOGICAS ALERGICAS, TAIS COMO, URTICARIA46 E ERUPCOES MACULOPAPULARES FORAM RELATADAS EM APROXIMADAMENTE 1% OU MENOS DOS PACIENTES. ESSAS REACOES PODEM SER TRANSITORIAS E DESAPARECEM MESMO QUE CLORPROPAMIDA1 CONTINUE SENDO USADO; SE AS REACOES DERMATOLOGICAS PERSISTIREM A MEDICACAO DEVERA SER INTERROMPIDA. PORFIRIA47 CUTANEA48 TARDIA E REACOES DE FOTOSSENSIBILIDADE FORAM REPORTADAS COM O USO DE SULFONILUREIAS12. ERUPCOES CUTANEAS49 QUE PROGRIDEM PARA ERITEMA MULTIFORME50 E DERMATITE51 ESFOLIATIVA TAMBEM FORAM RELATADAS. REACOES HEMATOLOGICAS: LEUCOPENIA52, AGRANULOCITOSE53, TROMBOCITOPENIA54, ANEMIA HEMOLITICA55, ANEMIA56 APLASTICA E PANCITOPENIA57 FORAM REPORTADAS DEVIDO AS SULFONILUREIAS12. REACOES METABOLICAS: PORFIRIA47 HEPATICA26 E REACOES TIPO DISSULFIRAM TEM SIDO RARAMENTE REPORTADAS COM O USO DE CLORPROPAMIDA1. REACOES ENDOCRINAS: EM RARAS OCASIOES CLORPROPAMIDA1 CAUSOU REACAO IDENTICA A DA SINDROME58 DA SECRECAO INAPROPRIADA DO HORMONIO20 ANTIDIURETICO. AS CARACTERISTICAS DESSA SINDROME58 RESULTAM DA EXCESSIVA RETENCAO DE AGUA E INCLUEM HIPONATREMIA59, BAIXA OSMOLALIDADE SERICA60 E ALTA OSMOLALIDADE61 URINARIA .

ACADÊMICO:LEILA DE SOUSA
FONTE:FORMULÁRIO TERAPÊUTICO-2002(SECRETÁRIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ)

12

 

APRESENTAÇÃO

CLORPROPAMIDA

CAIXA COM 30, 100 E 500 COMPRIMIDOS.
Acadêmico: Elmar Carneiro
Fonte: Formulário Terapêutico-2002 (Secretária da saúde do estado do Cearà )

Contra-indicado nos seguintes casos:

Clorpropramida
O produto e contra-indicado para pacientes portadores de conhecida Hipersensibilidade a droga ; Cetoacidose Diabética com ou sem coma; Diabetes amellitus insulino dependente (Juvenil).
Acadêmico: Lara Geovanna
Fonte: Formulário Terapêutico-2002 (Secretária da Saúde do Estado do Ceará)

Clorpropramida é indicado para?

CLORPROPAMIDA1 E INDICADA EM ASSOCIACAO A UMA DIETA PARA REDUZIR A GLICEMIA7 EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS2 NAO DEPENDENTES DE INSULINA8 (TIPO II), AO INICIAR O TRATAMENTO DOS MESMOS DEVE-SE ENFATIZAR O USO DA DIETA COMO PRIMEIRA FORMA DE TRATAMENTO. RESTRICAO CALORICA E PERDA DE PESO SAO ESSENCIAIS NO TRATAMENTO DO PACIENTE DIABETICO OBESO. A DIETA ISOLADA PODE SER EFICAZ NO CONTROLE DE GLICEMIA7 E NOS SINTOMAS9 DE HIPERGLICEMIA10. A IMPORTANCIA DAS ATIVIDADES FISICAS REGULARES DEVE SER TAMBEM ENFATIZADA E OS FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES DEVEM SER OBSERVADOS SE POSSIVEL APLICANDO-SE MEDIDAS CORRETIVAS. O USO DE CLORPROPAMIDA1 DEVE SER VISTO PELO CLINICO E PELO PACIENTE COMO UM TRATAMENTO DE APOIO A DIETA, E NAO COMO SUBSTITUTO OU COMO MECANISMO CONVENIENTE PARA SE EVITAR RESTRICOES DA DIETA. ALEM DISSO, A PERDA DO CONTROLE GLICEMICO SOB DIETA CONTROLADA PODE SER TRANSITORIA, REQUERENDO AI UMA ADMINISTRACAO A CURTO PRAZO DE CLORPROPAMIDA1.
Acadêmico: Audeny Martins
Fonte: Formulário Terapêutico -2002 (Secretária da Saúde do Estado do Ceará )

Qual a composição ?

Clorpropramida
CADA COMPRIMIDO CONTEM: CLORPROPAMIDA 250 MG; EXCIPIENTE Q.S.P. 1 COMPRIMIDO.
Acadêmico: Amanda Oliveira
Fonte: Formulário Terapêutico -2002 (Secretária da Saúde do Estado do Ceará)

Indicações

 METFORMINA

Adjuvante da dieta do controle de diabetes insulinoindependente (tipo II) quando o regime alimentar sozinho não permite a normalização do peso e/ou glicemia. É também indicado para complementar a insulinoterapia em diabetes insulinorresistentes.
Acadêmica: Audeny Martins
Formulário terapêutico (Secretária da saúde do Estado 2002)

Contra-Indicações

METFORMINA
 
Hipersensibilidade às biguanidas ou a outros componentes da fórmula; gravidez; diabetes insulinodependente; insuficiência renal; orgânica ou funcional; mesmo moderada; insuficiência hepática; acidose láctica; alcoolismo agudo ou crônico; qualquer situação médica aguda, tais como, colapso cardiovascular; insuficiência cardíaca congestiva, infarto do miocárdio, cirurgia ou septicemia; estados doentios que podem estar associados com hipoxemia; complicações agudas (vômitos ou diarréia) que provavelmente resultam em desidratação e azotemia pré-renal. Além desta, outras condições que predispõem à acidose láctica.
Acadêmica: Leila Sousa
Formulário terapêutico (Secretária da saúde do Estado 2002)

Reações adversas

METFORMINA

As reações adversas mais comuns com o uso da Metformina são as perturbações do trato gastrintestinal como náusea, vômito, diarréia e desconforto abdominal, além de mal-estar e hiperventilação. Esses efeitos ocorrem em aproximadamente 10 a 30% dos pacientes e raramente perduram apenas nos primeiros dias do tratamento. Isto pode ser evitado ou minimizado iniciando-se o tratamento com uma dosagem mais baixa e ingerindo a droga durante ou após às refeições. Caso ocorram estes sintomas descritos, que precedem a acidose láctica, interromper o tratamento e avisar o médico. A acidose láctica, às vezes fatal, foi associada ao tratamento com a Metformina, porém, quase todos os casos relatados envolviam pacientes com contra-indicação ao tratamento ou com ingestão de doses excessivamente altas. Anorexia (perda de peso), muitas vezes usadas como justificativa para associá-la com a insulina. Ocasionalmente podem ocorrer reações cutâneas e gosto metálico.
Acadêmica: Lara Geovanna
Fonte: Formulário terapêutico (Secretária da saúde do Estado 2002)

Superdosagem

  Cloridrato de Loperamida                           


         Nos casos de superdose, pode ocorrer depressão do sistema nervoso central (náuseas, vômitos, estupor, incoordenação motora, sonolência, miose, hipertonia muscular, depressão respiratória), retenção urinária e íleo. Se houver sintomas decorrentes de superdose, deve-se administrar naloxona, até que o padrão respiratório se recupere. Como a duração do efeito de Imosec é maior do que a da naloxona (que se situa entre 1 e 3 horas), pode haver necessidade de se repetir esse antagonista. Assim, o paciente deve ser cuidadosamente observado por, pelo menos, 48 horas, para se detectar sinais eventuais de depressão respiratória.
          Em caso de superdose acidental, deve-se, além das medidas citadas acima, promover lavagem gástrica, seguida da administração oral, por sonda nasogástrica, de uma suspensão aquosa de 100 g de carvão ativado.

Nara Jamilly Neco; Curso de Farmacia; Faculdade FAMETRO.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Posologia e Administração

METFORMINA

A dose usual é de 1 comprimido (850 mg), 2 vezes ao dia, às refeições, esta dose pode ser paulatinamente aumentada até no máximo 3 comprimidos ao dia, a critério médico. Os comprimidos devem ser ingeridos com auxílio de água, logo após uma das refeições.  a superdosagem pode levar em conseqüência à acidose láctica. Neste caso recomenda-se o tratamento com bicarbonato de sódio e tratamento de apoio intensivo. A hipoglicemia pode requerer a administração de glicose.
Acadêmico: Elmar Carneiro
Fonte: Formulário terapêutico (Secretária da saúde do Estado 2002

Administração

 Cloridrato de Loperamida (IMOSEC): Via Oral.

Dose: Crianças: (acima de 5 anos): iniciar com 2 mg, tomando mais 2 mg após cada evacuação diarréica até um máximo de 6 mg para cada 20 Kg de peso corporal por dia;

           Adultos: (diarréia aguda ou crônica) iniciar com 4 mg tomando mais 2 mg de 16 mg por dia;

           Uso na gravidez: Não se recomenda o uso de Imosec durante a gravidez ou no período de amamentação, pois pequenas quantidades de Imosec podem aparecer no leite humano. Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término.


Nara Jamilly Neco; Curso de Farmacia; Faculdade FAMETRO.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Efeitos colaterais

 Cloridrato de loperamida (IMOSEC):
          Como com qualquer medicamento, cloridrato de loperamida pode causar eventos adversos, entretanto não são todas as pessoas que apresentam estes eventos.
          Pare de tomar o medicamento e informe seu médico imediatamente se você notar ou suspeitar de qualquer um dos seguintes eventos:
- inchaço repentino da face, lábios ou garganta, encurtamento da respiração, urticária, irritação intensa, vermelhidão ou bolhas na pele. Estes podem ser sinais de hipersensibilidade intensa ou reação alérgica;
-cansaço ao extremo, estar incapaz de se movimentar de maneira coordenada, perda de consciência;
- dor de estômago intensa; estômago distendido, inchaço ou febre podem ser resultantes de intestino obstruído ou distendido.
Informe seu médico se você notar qualquer um dos seguintes eventos adversos enquanto estiver tomando Imosec :
- boca seca, dispepsia (indigestão), dor de estômago, desconforto ou distensão (inchaço),
náusea, vômito, flatulência (gases), constipação;
-dores de cabeça, tontura, cansaço;
-erupção cutânea;
-retenção urinária (dificuldade para urinar);
- miose (contração das pupilas dos olhos);
              Se qualquer evento adverso se tornar sério, ou se você perceber qualquer outro evento adverso não listado nesta bula, informe seu médico ou farmacêutico.
                Cuidados de administração: Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Se você apresentar fezes sólidas ou endurecidas, ou se você já estiver há 24 horas sem evacuar, não tome mais o medicamento.
              A dose diária máxima não deve ultrapassar 8 comprimidos.
Imosec comprimidos deve ser utilizado somente em adultos.

Nara Jamilly Neco; Curso de Farmacia; Faculdade FAMETRO.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Composição, Posologia e Administração

METFORMINA

 
Cada comprimido contém: Cloridrato demetformina 850 mg. Excipientes: polivinilpirrolidona, celulose microcristalina e estearato de magnésio.
A dose usual é de 1 comprimido (850 mg), 2 vezes ao dia, às refeições, esta dose pode ser paulatinamente aumentada até no máximo 3 comprimidos ao dia, a critério médico. Os comprimidos devem ser ingeridos com auxílio de água, logo após uma das refeições. Superdosagem: a superdosagem pode levar em conseqüência à acidose láctica. Neste caso recomenda-se o tratamento com bicarbonato de sódio e tratamento de apoio intensivo. A hipoglicemia pode requerer a administração de glicose.
Acadêmica: Amanda Oliveira
Fonte: Formulário terapêutico (Secretária da saúde do Estado 2002)

 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Imosec

Boa Noite!
                  Sou Nara Jamilly Neco, acadêmica do curso de Farmácia, do quarto semestre, da FAMETRO. Irei falar nos próximos dias sobre um medicamneto comercializado pelo nome de IMOSEC (cloridrato de loperamida).



         Imosec é um antidiarréico sintético de uso oral, cujo componente ativo, o cloridrato de loperamida. Cada comprimido contém 2mg cloridrato de loperamida. Seus excipientes: amido, celulose microcristalina, estearato de magnésio, lactose. Sua classe terapêutica gasstrointestinais.
         Indicações: está indicado no tratamento sintomático de:
-Diarréiacaguda inespecífica, sem caráter infeccioso;
-Diarréias crônicas espoliativas, associadas a doenças inflamatórias como Doença de Crohn e retocolite ulcerativa;
-Nas ileostomias e colostomias com excessiva perda de água e eletrólitos.
         Contra Indicações: é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao cloridrato de loperamida ou à qualquer um dos excipientes. Não deve ser utilizado como tratamento de primeira escolha em pacientes:
-Com disenteria aguda caracterizada por sangue nas fezes e febre alta
-Com colite ulcerativa aguda
-Com enterocolite bacteriana causada por agentes invasores incluindo Salmonella, Shigella e Campylobacter
-Com colite pseudomembranosa associada ao uso de antibióticos de amplo espectro.
Obs: NÃO INDICADO NA DIARRÉIA AGUDA OU PERSISTENTE DA CRIANÇA
          Em geral, Imosec não deve ser utilizado quando a inibição do peristaltismo deve ser evitada devido ao risco potencial de seqüelas significativas incluindo íleo, megacolo e megacolo tóxico. Imosec deve ser suspenso rapidamente quando ocorrer constipação, distensão abdominal ou íleo.
          O tratamento com Imosec é apenas sintomático. Sempre que uma etiologia de base puder ser determinada, um tratamento específico deve ser instituído quando apropriado (ou quando indicado).

História




Metformina

    Galega officinalis, amplamente usada na Europa desde a Idade Média como um tratamento popular para a poliúria do diabetes. Mais tarde, descobriu-se o composto químico responsável pelo efeito hipoglicemiante da planta – denominado galegina –, um derivado da guanidina. A guanidina por si só é tóxica demais para ser usada como medicamento, mas o desenvolvimento de agentes derivados persistiu, e em 1957 foi publicada a primeira descrição científica da metformina. A metformina entrou em uso clínico pela primeira vez na França, em 1979; nos Estados Unidos, foi aprovada somente no final de 1994, devido a preocupações de longa data a respeito da segurança das biguanidas. Biguaninas sao insulino-dependentes.
Comercializada como Glifage, Dimefor, Glucoformin, Glucophage, entre outras marcas, e como medicamento genérico) é um antidiabético oral da classe das  biguanidas. É um dos medicamento de escolha no tratamento do diabetes mellitus tipo 2 especialmente em pessoas obesas ou com sobrepeso. É o antidiabético mais usado no Brasil e nos Estados Unidos (onde foi prescrita quase 35 milhões de vezes em 2006 como genérico). A metformina e a glibenclamida (uma sulfoniluréia) são os únicos antidiabéticos orais constantes da Lista Modelo de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde.  No Brasil, faz parte do programa Farmácia Popular do Ministério da Saúde.
 Acadêmica: Audeny Martins
Fonte: www.ministériodasaude.gov.br